Ter amigos faz bem à saúde. Apesar de parecer óbvio, já existem pesquisas científicas que comprovam que a nossa saúde mental — e até física — melhora conforme investimos no convívio social e dividimos nossa vida com pessoas queridas. Em qualquer fase, o convívio é importante.
Crianças precisam da presença de outras crianças para que seu desenvolvimento seja saudável e elas criem empatia. Adolescentes começam uma jornada pela sua identidade e encontram isso em grupos e tribos com prazeres parecidos. Adultos merecem esses encontros para escapar da rotina pesada do trabalho e a amizade durante a terceira idade ajuda a afastar sentimentos de solidão.
Neste artigo, você vai aprender mais sobre a importância do convívio social e descobrir como a vida em comunidade dentro de condomínios pode ser responsável por isso. Confira!
Como o convívio social contribui para a vida saudável?
Bater papo com vizinhos, conhecer pessoas enquanto caminha com o cachorro e receber amigos em casa no final de semana são tipos de convívio social diferentes, cada um com um grau de intimidade, mas eles têm uma coisa em comum: todos ajudam nosso aprimoramento social.
Desde que o ser humano percebeu que teria mais força se andasse em grupos e vivesse em comunidade, o convívio social tem importância. Dependendo da fase da vida, ele trará determinado tipo de benefício.
Além de afastar sentimentos ruins e promover situações de entretenimento, o convívio social pode ser associado a atividades físicas que melhoram a saúde do corpo. Desde uma simples caminhada com colegas do bairro a um jogo de futebol no fim de semana na quadra, a maioria das atividades que fazemos com amigos pede algum esforço para sair da vida sedentária.
Quais a importância do convívio social em cada fase da vida?
Durante a infância, os principais grupos de convívio social são a família, que é uma referência de segurança e estabilidade para os pequenos, e os amigos. Dentro de casa, as crianças aprendem sobre limites, responsabilidade, direitos e deveres. Quando a família é grande, com primos, tios e avós, o leque de relações é expandido e as crianças podem experimentar diferentes tipos de sentimentos.
Quando começam a fazer amigos, seja na escola ou no bairro, elas entram em um contexto no qual vão poder lidar de igual para igual, o que não acontecia dentro de casa. Eles constroem suas próprias regras, colocam limites entre si e criam ambientes de cooperação quando decidem fazer juntos. Tudo isso é essencial para o desenvolvimento delas.
Na escola, as crianças aprendem a dividir a atenção do adulto — nesse caso, o professor — com outras crianças e começam a considerar o lugar do outro.
Conforme eles crescem, começam a formar sua identidade e a questionar a sua dependência. Na adolescência, somos questionadores e inconformados com as limitações estabelecidas para quem ainda é menor de idade. Essa fase costuma ser um desafio para os pais. Mas não podemos esquecer que para os adolescentes também é difícil. Por isso, é fundamental que eles encontrem seus grupos.
Isso ajuda a reafirmar a identidade e lidar melhor com os problemas. Em geral, eles podem estar passando pelos mesmos desafios. Se você é pai e tem preocupações com isso, vale a pena estimular encontros saudáveis.
Procure por aulas de esporte na sua região, permita que seus filhos tragam seus colegas em casa e estimule o crescimento intelectual deles. Se a sua preocupação for a segurança, considere morar em um condomínio. Fica mais fácil de você conhecer a família dos amigos dos seus filhos e você fica despreocupado, já que a maioria dos condomínios têm perímetros cercados e vigilância.
Na vida adulta, o desafio está em encontrar um espaço na agenda para ter encontros com amigos ou fazer parte de grupos e comunidades. Mas isso é fundamental para que a rotina não passe por cima da gente. A dica é criar boas relações no trabalho. Isso diminui a tensão no dia a dia e ajuda a criar relações que podem se transformar em amizades.
O convívio social durante a vida adulta é bom para compartilhar momentos de alegria e de dificuldade. Amigos e atividades em grupo podem afastar a chance de transtornos mentais chegarem até você.
Mesmo com pouco tempo livre, procure por hobbies, inscreva-se em aulas de esportes e dedique um tempo à socialização.
No caso dos idosos, o convívio social ganha um peso maior ainda, já que a solidão e depressão são condições comuns na terceira idade. Para evitar isso, é importante garantir ao idoso um ambiente em que possa encontrar amigos e se sentir útil.
Como podemos aumentar o convívio social?
Como vimos acima, todos precisam de convívio social, em todas as fases da vida. Mas como aumentá-lo? O importante é separar um tempo na agenda para fazer atividades que estimulem isso e procurar por lugares onde elas sejam oferecidas.
Além da região em que moramos, o convívio social também pede algum comprometimento nosso. A dica é não se deixar abater pela rotina e ter compromisso com atividades em grupo, pelo menos uma vez por semana.
Por que um condomínio favorece isso?
Dependendo da região onde você mora, a oferta de atividades pode variar. Regiões mais nobres costumam ter mais opções culturais e de atividades ao ar livre. Mas também é possível encontrar condomínios com opções de entretenimento em regiões pouco tradicionais, com bastante área verde.
Além da segurança garantida, os condomínios — principalmente os horizontais — investem em opções de entretenimento para os moradores. Isso não significa que não valha a pena curtir a cidade, mas nada como ter boas opções a poucos metros, não é? Dependendo da faixa etária dos membros da sua família, procure por condomínios em que as opções sejam adequadas para eles.
Como manter uma boa relação com a vizinhança?
Apesar de ter muitos benefícios, a boa relação com a vizinhança pode ser um desafio. Nessa hora, é importante lembrar do óbvio, que passa batido: o seu direito vai até onde começa o do outro. É claro que situações mais delicadas podem acontecer, mas nessa hora a conversa é o melhor caminho.
Nem sempre está claro para a outra pessoa que determinada atitude incomodou. Por isso, explique. Com educação, tudo pode ser resolvido. Em casos mais graves, os condomínios têm dispositivos, como códigos de conduta e regras, que ajudam a administração local a resolver impasses.
Agora você já conhece a importância do convívio social e descobriu por que ele traz benefícios em todas as fases da nossa vida. Ele pode ajudar a combater o sedentarismo, a compartilhar problemas e a trazer mais entretenimento para o dia a dia. Assim como nos bairros mais antigos, a vida em condomínio, com seus benefícios, pode ajudar nisso tudo.
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